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Do milho ao etanol: melhorando o processo de fermentação com NIRS

09/08/2021

Artigo

A produção de biocombustíveis a partir de matérias-primas renováveis cresceu imensamente nos últimos anos. O bioetanol é uma das alternativas mais interessantes aos combustíveis fósseis, uma vez que pode ser produzido a partir de matérias-primas (renováveis) ricas em açúcares e amido.

A fermentação do amido de milho para produzir etanol como combustível é um processo bioquímico complexo que requer o monitoramento de vários parâmetros para garantir uma produção ideal. A medição desses parâmetros por meio de técnicas laboratoriais tradicionais leva cerca de uma hora para ser concluída e é uma etapa limitante para aumentar a capacidade e a eficiência da planta. A espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS) pode substituir análises laboratoriais de rotina, diminuindo os custos operacionais e aumentando a eficiência e a capacidade da planta.

Saiba mais sobre essa técnica de análise rápida e não destrutiva em nossas diferentes séries de postagens no blog, incluindo os benefícios do uso do NIRS e alguns perguntas frequentes.

Benefícios da espectroscopia NIR: Parte 1

Perguntas frequentes na análise de espectroscopia no infravermelho próximo – Parte 1

Produzindo etanol de alta qualidade como aditivo de combustível

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O etanol é um componente cada vez mais importante no mercado global de combustíveis, com os países procurando garantir o abastecimento interno de combustível e reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em relação aos combustíveis fósseis. Os Estados Unidos e o Brasil lideram a produção mundial de bioetanol, respondendo por 83% da oferta.

De acordo com a Renewable Fuels Association, aproximadamente 26 bilhões de galões (quase 100 bilhões de litros) de etanol foram produzidos globalmente em 2020 [1], ligeiramente reduzido em relação ao pico de 2019 devido à pandemia global que também esmagou a procura por gasolina e etanol. A demanda por milho para transformação em etanol ainda deverá aumentar à medida que os Estados Unidos aumentarem a adoção de misturas E15 (15% de etanol na gasolina) [2]. A procura de etanol para exportação também deverá aumentar, com países como a China a implementar uma norma de combustível E10 para veículos motorizados.